UFC, MMA e Boxe

UFC: história, negócios e ídolos

ufc mcgregor
Sportsfile / Icon Sport

O Ultimate Fighting Championship (UFC) é o maior evento mundial de artes marciais mistas, mais conhecido pela sigla em inglês de “Mixed Martial Arts” (MMA). Apesar de ter sido criado nos Estados Unidos – a primeira edição foi realizada na cidade de Denver (Colorado) em 1993 – o UFC tem raízes totalmente brasileiras e foi o responsável por transformar o “vale-tudo” tradicional em um esporte lucrativo e em ascensão.

Raízes brasileiras

A Família Gracie é famosa por criar e difundir o “jiu-jítsu brasileiro” no mundo inteiro. Carlos Gracie e Hélio Gracie adaptaram o judô que aprenderam diretamente com o japonês Mitsuyo Maeda, o lendário Conde Koma, e criaram o “Gracie jiu-jítsu”, difundindo a modalidade na Academia Gracie no centro do Rio de Janeiro. Na tentativa de provar que esta era a arte marcial mais dominante do mundo, os dois fizeram uma série de desafios a expoentes de outras artes marciais do Brasil. Desses eventos, surgiu o sangrento e histórico “vale-tudo”.

O filho mais velho de Hélio Gracie, Rorion Gracie, mudou-se para os Estados Unidos com o objetivo de mostrar que o jiu-jítsu, então desconhecido dos americanos, era a luta mais eficaz para situações de combate desarmado. Foi assim que, em 12 de novembro de 1993, nasceu o Ultimate Fighting Championship, popularmente conhecido como UFC.

A intenção dos organizadores era realizar um único evento para mostrar a superioridade do jiu-jítsu. Naquela noite, oito lutadores das mais variadas artes marciais, como taekwondo, kickboxing, boxe, karatê, savate e sumô, além do jiu-jítsu, entraram em ação com um único objetivo: vencer três adversários na mesma noite e se tornar o campeão do evento. O título foi conquistado pelo irmão de Rorion Gracie, o franzino Royce Gracie, que se tornou o primeiro campeão do UFC.

Mas ninguém poderia imaginar que aquele evento pensado para ser único se tornaria uma das franquias de luta mais bem-sucedidas da história. Após o estabelecimento de uma série de regras rigorosas e características exclusivas, o evento foi vendido em 2001 para os irmãos Frank e Lorenzo Fertitta, donos de cassinos em Las Vegas, por apenas US$ 2 milhões. Em 2016, ele foi revendido para o grupo WME-IMG por um valor recorde de US$ 4 bilhões.

Negócio bilionário

Apesar de não ser o único evento de MMA do mundo, o UFC conseguiu desbancar todos os adversários que se colocaram em seu caminho, sendo considerado o segundo campeonato de combate que melhor paga seus lutadores, ficando atrás apenas do boxe.

Da primeira edição até hoje, muita coisa mudou e as regras ficaram cada vez mais rígidas para proteger a saúde dos lutadores. No início, os combates eram realizados sem limite de tempo e sem luvas, mas, atualmente, são regidos pelas comissões atléticas dos EUA ou do país sede do combate. Além disso, os lutadores devem usar luvas de 4 onças e as lutas, quando não valem o cinturão, têm limite de três assaltos (rounds) de cinco minutos. Quando o cinturão está em jogo, o limite é de cinco assaltos (rounds) de cinco minutos.

Os atletas são divididos por faixas de peso, assim como no boxe, e isso evita “freak shows”, como o combate realizado no primeiro UFC, em que Gegard Gordeau, de 98 kg, lutou contra Teila Tuli, que pesava 190 kg. Hoje, a divisão de pesos é a seguinte: leve (de 65,6 a 70,2 kg), meio-médio (de 70,2 a 77 kg), médio (de 77 a 83,8 kg), meio-pesado (de 83,8 a 92,8 kg) e pesado (de 92,8 a 120 kg). A única característica que permanece praticamente igual ao primeiro evento é o ringue: um octógono cercado por grades para evitar que os lutadores fiquem presos no corner, como acontece no boxe.

Grandes ídolos do UFC

Ao longo de sua história, o UFC recebeu diversos lutadores de sucesso, mas nenhum deles se equipara ao brasileiro Anderson Silva. O paulista de alma curitibana fez história no evento e conquistou grandes recordes, sendo considerado o lutador mais importante da história do MMA.

Outros ídolos, como Chuck Lidell, Brock Lesnar, Tito Ortiz, Vitor Belfort, Randy Couture, entre outros, fizeram história no octógono, assim como o canadense Georges St-Pierre, segundo nome mais importante do UFC, atrás apenas de Spider.

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