Futebol

A final da Copa do Brasil

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A decisão da Copa do Brasil 2019 apresentará um embate final inédito, entre Athletico Paranaense e Internacional. O Inter, que eliminou o Cruzeiro nas semifinais, vai tentar seu segundo título, já que foi campeão pela primeira vez em 1992. Entretanto, o Furacão jamais foi campeão dessa competição e busca sua primeira conquista. Serão duas partidas de tirar o fôlego, não perca a oportunidade de apostar nesse mercado no NetBet Sport.

O caminho das equipes até a decisão

Athletico Paranaense

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Por jogar a Copa Libertadores, o Athletico Paranaense entrou na Copa do Brasil na fase de oitavas de final.

Oitavas de final, Fortaleza: jogos de defesas (quase) intransponíveis.

A primeira partida foi no Castelão, em um jogo amarrado e com poucas oportunidades para ambos os lados, que teve como destaque a boa marcação das equipes, principalmente no primeiro tempo. Com os ataques pouco inspirados, os técnicos Rogério Ceni, do Fortaleza, e Tiago Nunes, do Athletico, nada puderam fazer para que o zero saísse do placar, e a partida assim terminou com um empate sem gols.

A segunda partida, disputada na Arena da Baixada, sugeria um panorama similar ao do primeiro encontro entre as equipes, mas era a defesa do Tricolor de Aço que prevalecia sobre o ataque do Furacão, que de tanto insistir, furou o bloqueio adversário com Marco Ruben, aos 43 minutos do segundo tempo, garantindo a classificação à próxima fase.

Quartas de final, Flamengo: o Maraca é nosso?

O primeiro confronto foi disputado na casa do clube paranaense, e terminou empatado, com gols de Léo Pereira para o Furacão, e Gabigol para o Rubro-negro carioca. O jogo foi marcado por um lance polêmico, não apontado pelo VAR, quando Diego Alves segurou a bola com as mãos fora da área, para que Marcelo Cirino não chegasse sozinho em condições de marcar, o árbitro ignorou, assim como o VAR.

Com o empate na primeira partida, a decisão da vaga no Marcanã, que teve grande público, apontava para uma classificação do Flamengo, mas só esqueceram de avisar o Furacão, que saiu atrás no placar, quando Gabigol, aos 17 da segunda etapa marcou para os donos da casa. Só que Athletico jogava bem, e igualou o placar aos 32, com um belo gol de Rony, levando assim a decisão aos pênaltis. Foi então que a estrela do goleiro Santos brilhou, defendendo as cobranças de Diego e Everton Ribeiro, e contando com a bola de Vitinho, chutada longe da meta, para colocar o Athletico nas semifinais, com um 3 a 1 na disputa.

Semifinais, Grêmio: o melhor futebol do Brasil?

O primeiro jogo foi na Arena do Grêmio, e o tricolor jogou bem, abrindo uma boa vantagem de dois gols, com André e Jean Pyerre. Apesar dos esforços, a equipe de Tiago Nunes não conseguiu diminuir a vantagem gremista e parecia que o sonho da decisão se tornaria um pesadelo.

Na partida de volta, na Arena da Baixada, em meio a declarações do técnico Renato Portaluppi de que o Grêmio jogava o melhor futebol do Brasil, o torcedor athleticano compareceu e empurrou o time para o que parecia impossível. Nikão e Marco Ruben assinalaram os tentos que levaram, mais uma vez, a decisão para a disputa de pênaltis. E mais uma vez, o herói da vez foi Santos, que defendeu o chute de Pepê para colocar o Furacão na final.

Internacional

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Assim como seu adversário da final, o Colorado também iniciou a sua caminhada na Copa do Brasil na fase de oitavas de final, por estar participando da Copa Libertadores.

Oitavas de final, Paysandu: barba, cabelo e bigode.

O Inter estreou na Copa do Brasil recebendo o Papão no Beira-Rio, e logo, deixou clara sua superioridade, vencendo por 3 a 1, com dois gols de Paolo Guerrero e um de Rodrigo Lindoso, e Micael marcou para os visitantes, em um jogo de grande movimentação, que poderia ter finalizado um placar mais elástico.

A partida de volta no Mangueirão, apresentava um cenário complexo para o Paysandu, que não conseguiu se impor na primeira etapa e foi para o intervalo com o zero estampado no placar. No início da segunda etapa, precisando reverter o placar do primeiro jogo, o Papão se jogou para cima do Inter e esteve muito próximo de marcar, mas Marcelo Lomba, em grande atuação, não permitiu o gol dos mandantes, que ainda foram punidos com um gol do Colorado nos últimos minutos da partida.

Quartas de final, Palmeiras: parada dura, uma missão (quase) impossível.

O primeiro jogo foi no Allianz Parque, logo após a parada da Copa América, e o Palmeiras parecia ser o mesmo time de antes da parada (o que viria, mais tarde, mostrar não ser verdadeiro), um time que não perdia, não sofria gols, e liderava o Brasileirão com folga, seguro e avassalador, e começou assim a partida, e logo fez o primeiro gol, com Zé Rafael. O Verdão seguiu pressionando no ataque e marcando forte, como de costume, e perdeu muitas chances de ampliar o placar e levar boa vantagem para o sul, mas o 1 a 0 prevaleceu e seria fator determinante para o jogo de volta.

No Beira-Rio, o time de Odair Hellmann expôs algumas fragilidades do Palmeiras, e a defesa antes sólida, começava a falhar, e foi assim que, em uma série de falhas dos defensores alviverdes, em um bate rebate, a bola sobrou limpa, na entrada da área para Patrick abrir o placar. O Inter pressionava, e o Palmeiras se defendia, até que um pênalti foi apontado para o Verdão, mas com auxílio do VAR, foi anulado. Nos últimos segundos da partida, em cobrança de escanteio, Cuesta fez para o Colorado, o que seria o gol da classificação, mas também, com ajuda do VAR, o árbitro assinalou falta do zagueiro e anulou o gol, causando revolta nos colorados, que tiveram D’Alessandro expulso por reclamação.

Na disputa de pênaltis, assim como nas semifinais do campeonato paulista, o Palmeiras foi incompetente nas cobranças, e desperdiçou as cobranças com Gustavo Gómez e Moisés, e foi eliminado mais uma vez.

Semifinais, Cruzeiro: atual bicampeão no caminho.

No primeiro jogo, no Mineirão, o Inter tinha dúvidas na escalação, tanto por contusões quanto por suspensões, mas Edenílson e Lindoso se recuperaram e começaram jogando, além de Rafael Sóbis, que substituiu o suspenso D’Alessandro. O Cruzeiro não vinha em boa fase, e jogou fechado, trocando passes na defesa e no meio campo, sem muita objetividade, tornando o jogo amarrado e com poucas chances de gol. Na segunda etapa, precisando construir alguma vantagem, a Raposa se lançou pouco mais ao ataque, e assim, o Colorado subiu a marcação para não ser sufocado, e teve mais chances de abrir o placar, até que em cobrança de falta de Guerrero, o goleiro Fábio foi buscar, mas no rebote, Edenílson marcou o único gol da partida, um a zero para o Inter. Ainda no vestiário, após a partida, foi encerrado o vínculo de Mano Menezes com o Cruzeiro, após uma trajetória de três anos.

Na segunda partida, no Beira-Rio, o Inter não se sentou em cima da vantagem construída no primeiro jogo e foi pra cima, e a equipe agora treinada por Rogério Ceni, mostrou as mesmas fragilidades que apresentava com seu antecessor, e o Colorado amassou, vencendo por 3 a 0 com facilidade. Os gols que confirmaram a classificação do Internacional foram assinalados por Paolo Guerrero (x2) e Edenílson.

A grande final

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A inédita final da Copa do Brasil vai colocar em disputa os dois times que melhor jogam em casa no país. Internacional e Athletico Paranaense tem um curioso traço em comum: uma diferença abismal entre as atuações jogando em casa, onde conquistam grande parte das vitórias, e jogando fora, pouco conseguem fazer. Quem vai prevalecer e fazer o resultado mais elástico em sua casa? Dê seu palpite no NetBet Sport.

Os jogos

Quarta-feira, 11 de setembro de 2019, às 21h30 horário de Brasília

Ahletico Paranaense x Internacional – na Arena da Baixada

Quarta-feira, 18 de setembro de 2019, às 21h30 horário de Brasília

Internacional x Ahletico Paranaense – no Beira-Rio

A provável escalação do Ahletico Paranaense para a primeira partida:

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A provável escalação do Internacional para a primeira partida:

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Números do confronto em torneios oficiais

Quem venceu mais?

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Quem fez mais gols?

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Premiação do torneio

Oitavas de final: R$ 2,5 milhões
Quartas de final: R$ 3,15 milhões
Semifinais: R$ 6,7 milhões
Vice-campeão: R$ 21 milhões (total de R$ 33,35 milhões, desde as oitavas)
Campeão: R$ 52 milhões (total de 64,35 milhões, desde as oitavas)

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Os maiores campeões da Copa do Brasil

Cruzeiro: 6 (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018)
Grêmio: 5 (1989, 1994, 1997, 2001 e 2016)
Corinthians: 3 (1995, 2002 e 2009)
Palmeiras: 3 (1998, 2012 e 2015)
Flamengo: 3 (1990, 2006 e 2013)
Atlético-MG: 1 (2014)
Criciúma: 1 (1991)
Fluminense: 1 (2007)
Inter: 1 (1992)
Juventude: 1 (1999)
Paulista: 1 (2005)
Santo André: 1 (2004)
Santos: 1 (2010)
Sport: 1 (2008)
Vasco: 1 (2011)