Futebol

Guardiolistas, Simeonistas e Kloppistas do futebol brasileiro

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O futebol moderno está marcado por algumas estratégias definidas, e o ex-jogador e atual colunista Tostão recentemente levantou esse debate e dividiu os técnicos em dois extremos: os Guardiolistas e os Simeonistas, adicionando uma vertente, que são os Kloppistas. As estratégias foram nomeadas em referência aos técnicos Pep Guardiola, Diego Simeone e Jürgen Klopp. Veja a seguir uma análise dos estilos de jogo desses treinadores e quem são seus equivalentes na Série A do Campeonato Brasileiro, e não deixe de dar o seu palpite nesse mercado no NetBet Sport.

Guardiolistas

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Seres raros, os Guardiolistas são adeptos a um futebol ofensivo, de posse de bola, que gostam de ter o domínio das ações e envolvem os oponentes com triangulações e uma incessante troca de passes. Quando perdem a bola, pressionam o adversário rapidamente, com o intuito de recuperá-la o mais rapidamente possível.

Jorge Jesus, do Flamengo, Jorge Sampaoli, do Santos, Renato Portaluppi, do Grêmio, e Fernando Diniz, recém contratado pelo São Paulo, são os maiores Guardiolistas do futebol brasileiro. Com times ofensivos, que procuram ter a posse de bola e praticam um futebol que pode ser considerado bonito. Ainda por cima, os times são efetivos, tanto é que Flamengo e Grêmio foram semifinalistas da Copa Libertadores, com o Flamengo atropelando e garantindo vaga na final, e o Santos é terceiro colocado no Brasileirão, campeonato em que o Flamengo é líder com folga.

Simeonistas

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Muito comuns atualmente no Brasil, os Simeonistas são adeptos a um futebol reativo, com uma defesa sólida, com uma quantidade maior de jogadores postadas próximo ao seu goleiro, bem recuada e bem posicionada, para que com paciência e pouca posse de bola, encontrar o momento correto para roubar a bola e partir em contra-ataque. Mesmo entre os Simeonistas, há modelos diferentes, como os de Felipão, Mano Menezes e Fábio Carille.

Felipão, ex-técnico do Palmeiras, é um treinador vibrante, que blinda seu elenco e gosta de uma defesa bem postada e efetiva, que alterna entre a marcação por zona e a individual, que dá poucas oportunidades ao adversário e que quando rouba a bola, liga o ataque diretamente com bolas longas e quando encontra uma transição defensiva rápida do adversário, gosta do jogo aéreo e muitos cruzamentos para a área do oponente.

Mano Menezes, do Palmeiras, se assemelha a Fábio Carille, do Corinthians, que também priorizam uma defesa bem posicionada, que marca por setor, mas que ao retomar a posse de bola, troca passes e procura chegar ao gol adversário a partir desse trabalho com passes. Odair Hellmann, que há pouco perdeu o cargo de técnico do Internacional, é mais um que se utiliza de um estilo parecido aos de Mano e Carille.

Kloppistas

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Uma variação do Guardiolismo, que também gosta da ofensividade e do controle do jogo, mas que não trabalha tanto com a paciência na troca de passes, mas que procura ser incisivo e mais veloz para finalizar, parece estar sempre com a emoção à flor da pele, e se utiliza dessa alta vibração para pressionar o adversário.

Tiago Nunes, do Athletico Paranaense, e Roger Machado, do Bahia, são os que mais se aproximam do estilo Kloppista. O Athletico é o atual campeão da Copa do Brasil, passando por cima de estilos diferentes, como os de Flamengo, Grêmio e Internacional. O Bahia de Roger Machado teve uma ascensão impressionante no Campeonato Brasileiro e já é o oitavo colocado, e já sonha com uma vaga na Libertadores do ano que vem, e no momento, está a dois pontos de entrar na zona de classificação para a pré-Libertadores.

Considerações finais

É claro que o futebol é composto por uma ciência muito mais complexa do que a rasa afirmação de que as particularidades de cada estratégia, estilo de jogo, método de treinamento, características dos jogadores, a vivência de cada treinador, ou até mesmo o acaso, sejam resumidas em dois ou três técnicos ou estilos diferentes, isso seria leviano e simplista para um tema tão profundo, mas é divertido procurar semelhanças e aproximar estilos de técnicos que atuam no Brasil com os seus correspondentes na Europa, mesmo sem se aprofundar em suas particularidades.