Não que a notícia tenha pegado os fãs de surpresa, já que vivemos um momento único, em meio a uma pandemia global, mas ainda assim o anúncio veio com um tom de tristeza. A décima edição do campeonato mundial de Dota 2, The International, foi adiado sem previsão de data para retornar. O torneio seria disputado em Estocolmo, na Suécia.
A Valve declarou que não foi uma decisão fácil, porém foi a mais segura, neste momento, já que ainda não há confiança para viagens internacionais e é prudente seguir as recomendações da OMS, e as políticas globais de combate ao coronavírus.
A premiação do mundial de Dota 2 é conhecida, pois sempre quebra recordes, e grande parte dessa verba vem das vendas do Battle Pass, que não deve sair na mesma época esse ano, já que a equipe da Valve está trabalhando de casa. Em 2019, a premiação final foi de 35 milhões de dólares.
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O cenário competitivo de Dota 2
Desenvolvido pela Valve, o game é uma sequência do Defense of the Ancients (DotA). No cenário competitivo dos e-sports, o jogo tem competições equilibradas e é conhecido por pagar as maiores premiações entre todos os games que realizam torneios profissionais.
O Brasil ainda é considerado um mercado em expansão para o Dota 2, mas já é consolidado pelo mundo. As disputas são divididas entre os Majors e os Minors, de acordo com suas importâncias e contam pontos para um ranking geral da Valve, que é determinante para definir as equipes que farão parte do mundial, The International.
Além do ranking, há vagas para o mundial em disputa através de torneios qualificatórios realizados ao longo do ano. Sendo assim, todas as regiões do circuito profissional têm ao menos um representante no mundial. O Brasil teve sua primeira participação no torneio em 2018, com a paiN Gaming, que venceu a eliminatória sul-americana no mesmo ano.
Abed, da Evil Geniuses, é o primeiro jogador a ultrapassar a marca de 11.000 MMR no MOBA
O jogador profissional da EG, Abed ultrapassou a marca de 11.000 MMR no MOBA, da Valve. O jogador filipino já havia sido o primeiro a ultrapassar a marca de 10.000 MMR, em 2017. O jogador que compete nos Estados Unidos, está impossibilitado de participar de competições oficiais, e isolado em seu país natal, encontrou sua forma de manter a forma jogando partidas ranqueadas.
