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Jogadores que mereceram uma Bola de Ouro e não ganharam – Parte 2

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Há muitos grandes jogadores que nunca venceram uma Bola de Ouro, e como visto na parte 1 dessa série, cada um com sua particularidade, de certa forma, fizeram o suficiente para ganhar o prêmio, como reconhecimento de seu talento, mas que por um ou outro motivo, passaram a carreira sem conquistá-lo.

A lista que separamos, leva em conta alguns jogadores que, nos últimos anos, mereceram levar o prêmio em um ano específico, ou que pela grande carreira e reconhecimento que obtiveram mesmo sem o troféu.

E agora que o futebol voltou em alguns países, não deixe de conferir os jogos da semana e fazer as suas apostas no NetBet Sport.

Paolo Maldini

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Não é comum que jogadores de defesa vençam a Bola de Ouro, já que eles estão em campo, principalmente, para evitar o que a maioria do torcedores e espectadores querem ver, que são os gols.

O primeiro e único defensor a vencer o prêmio, foi exatamente seu companheiro de seleção, Fabio Cannavaro, em 2006. Porém, alguns desses jogadores realizam essa função com técnica e maestria, e se houve um jogador que reuniu essas qualidades, entre outras, esse foi Paolo Maldini.

Ídolo do Milan e da Seleção Italiana, Maldini nunca defendeu outro clube que não fosse os Rossoneri, desde a categoria de base até a aposentadoria. O reconhecimento à qualidade do jogador, que atuou como lateral esquerdo e como zagueiro ao longo da carreira, é tão grande, que o Milan aposentou o número 3 em homenagem ao capitão que a vestiu profissionalmente por 25 anos.

Se Maldini não for o maior defensor da história do futebol, certamente merece um lugar no top 5. Um zagueiro completo, forte, inteligente, elegante, preciso, técnico, parecia um meia que jogava na defesa.

O defensor é o jogador que mais vestiu a camisa do Milan na história, com 902 jogos oficiais. Pelo clube de Milão, venceu sete vezes a Serie A, e incríveis cinco vezes a Liga dos Campeões da Europa, entre muitos outros títulos.

Franck Ribéry

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Se o ano de 2013, no futebol, tivesse um nome, não há dúvidas que seria Franck Ribéry. O craque do Bayern de Munique foi o principal jogador de uma equipe que tinha Robben, Lahm, Schweinsteiger, Muller, entre outros grandes nomes, e que ganhou a tríplice coroa: Bundesliga, Copa da Alemanha e Liga dos Campeões; além do Mundial de Clubes.

Ribéry ficou em terceiro lugar na premiação da FIFA, com 23,36% de votos, atrás de Messi, que teve 24,72% dos votos e Cristiano Ronaldo, que recebeu 27,99% dos votos. A única coisa que poderia, de alguma maneira, explicar a votação, seria o número de gols marcados, já que Messi fez 45 gols em 47 jogos e CR7 marcou 69 gols em 59 jogos.

Mesmo que seus números não tenham sido tão incisivos quanto os de Messi e CR7, que naturalmente jogam mais perto do gol do que Ribéry, o francês era o responsável por armar os jogadas ofensivas do Bayern, e era o jogador que fazia a diferença, sendo o mais decisivo nas conquistas daquele ano.

O próprio jogador já declarou ter se sentido roubado, e o que reforça sua tese, é que seu desempenho o levou a ganhar a premiação de Melhor Jogador da UEFA. Mesmo assim, contra os mesmos concorrentes, Ribéry não conseguiu ganhar a Bola de Ouro.

Thierry Henry

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Ao falarmos de Henry, lembramos instantaneamente de seus anos no Arsenal, nos quais o francês marcou história e se tornou uma lenda eterna do clube, no qual jogou entre 1999 e 2007. Ele bateu na trave e foi eleito o segundo melhor jogador do mundo em duas oportunidades, em 2003 e 2004, atrás de Zinedine Zidane e Ronaldinho, respectivamente.

Naquela época, o Arsenal tinha uma equipe repleta de craques, do calibre de Dennis Bergkamp, Robert Pires, Patrick Vieira, Gilberto Silva, Edu, entre outros. Um time campeão, que ganhou a Premier League nas temporadas 2001-02 e 2003-04, a FA Cup em 2001-02 e 2002-03, além de chegar à final da Liga dos Campeões em 2005-06, na qual perdeu para o Barcelona de Ronaldinho, Deco, Eto’o e cia.

E não foi só pelo Arsenal que Henry se destacou e conquistou títulos, o francês ainda foi multicampeão no Barcelona, clube que defendeu entre 2007 e 2010, além dos títulos com a Seleção Francesa: Copa do Mundo de 1998, UEFA Euro em 2000, Copa das Confederações em 2003, além do vice na Copa do Mundo de 2006.

Um atacante rápido, de passadas largas, habilidoso, com uma arrancada impressionante e grande capacidade de marcar gols. Henry tinha no um contra um, larga vantagem sobre os defensores e era capaz de marcar gols espetaculares a qualquer momento. Era um atacante frio na frente dos defensores e dos goleiros, era preciso e tinha o drible, algo que falta para a maior parte dos atacante de hoje em dia.

O jogador é o maior artilheiro da história do Arsenal, com 228 gols. Ele é o maior artilheiro da história da Seleção Francesa, com 51 gols. Com muitos prêmios individuais na carreira, faltou apenas a Bola de Ouro para encerrar com brilhantismo.