Há muitos grandes jogadores que nunca venceram uma Bola de Ouro, e a nossa série continua trazendo novos nomes que, cada um com sua particularidade, de certa forma, fizeram o suficiente para ganhar o prêmio, como reconhecimento de seu talento, mas que por um ou outro motivo, passaram a carreira sem conquistá-lo.
A lista que separamos, leva em conta alguns jogadores que, nos últimos anos, mereceram levar o prêmio em um ano específico, ou que pela grande carreira e reconhecimento que obtiveram mesmo sem o troféu.
E agora a bola está rolando ou prestes a rolar nas principais ligas da Europa. Não deixe de conferir os jogos da semana e fazer as suas apostas no NetBet Sport.
Samuel Eto’o
O camaronês Samuel Eto’o foi um dos melhores jogadores africanos de todos os tempos, se não tiver sido, de fato, o melhor. Um atacante rápido, que se posicionava bem, arrancava com ou sem a bola e chegava na frente dos marcadores, além de ser um exímio finalizador.
Eto’o viveu uma época de ouro no Barcelona, e por ter uma estrela como Ronaldinho Gaúcho atuando ao seu lado, sempre foi tratado como coadjuvante, mesmo que fosse um dos protagonistas de sua equipe. Sempre aparecendo em momentos importantes e anotando gols decisivos, o jogador chegou a reclamar publicamente por não ter o reconhecimento que acreditava merecer.
O mais próximo que o jogador chegou do prêmio de melhor do mundo, foi a terceira colocação na premiação de 2005, que teve seu companheiro de equipe, Ronaldinho, como vencedor, seguido por Frank Lampard.
Pelo Barça, Eto’o venceu diversos títulos, e entre eles, duas Ligas dos Campeões, em 2006 e 2009, nas quais o atacante foi fundamental, inclusive, marcando gols nas duas finais.
O camaronês deixou o Barcelona em 2010, rumo à Inter de Milão. Logo em sua primeira temporada na Itália, a equipe venceu tudo que disputou, a Serie A, a Liga dos Campões, a Coppa Italia, o Mundial de Clubes e a Supercoppa Italiana. Eto’o foi o artilheiro da equipe na temporada com 37 gols anotados.
Dennis Bergkamp
Dennis Bergkamp era um jogador versátil, que jogou no meio campo, aberto ou centralizado, e no ataque, tanto como centroavante quanto como segundo atacante. Lenda do Arsenal, o holandês é considerado um dos maiores jogadores de sua geração.
Um jogador diferenciado, de qualidade, que jogava com classe, de cabeça erguida e era capaz de produzir assistências e gols espetaculares. Seu gol contra a Argentina nas quartas de finais da Copa do Mundo de 1998 está entre os gols mais bonitos da história da competição, e da seleção holandesa. Assim como seu gol pelo Arsenal contra o Newcastle United na Premier League, foi eleito em 2017, o gol mais bonito da história da liga inglesa.
Bergkamp começou a carreira jogando pelo Ajax, clube que serviu de 1986 a 1993. Mas, foi pelo Arsenal que ele marcou história, clube em que chegou em 1995 e jogou até se aposentar, em 2006.
O holandês chegou próximo do prêmio de melhor do mundo em duas oportunidades, em 1993 e 1997, quando ficou em terceiro lugar. Em 1993, ficou atrás de Roberto Baggio e Romário, respectivamente. Em 1997, ficou atrás de Ronaldo e Roberto Carlos, empatado em número de votos com Zinedine Zidane.
Xavi Hernández
Xavi é uma lenda do Barcelona e da Seleção Espanhola, um meio campo moderno, box to box, que tinha um passe de qualidade impressionante e fez parte de grandes esquadrões do Barça ao longo dos anos. Considerado um dos melhores meio campistas de todos os tempos, Xavi é a representação do Tiki Taka, aliado diretamente ao estilo do Barcelona e da Seleção Espanhola.
Xavi é o segundo jogador espanhol com mais títulos na história, atrás apenas de seu ex-companheiro de equipe Andrés Iniesta. O jogador ganhou mais de 30 títulos na carreira, com destaque para os oito títulos da La Liga, quatro da Liga dos Campeões, a Copa do Mundo de 2010 e as UEFA Euros de 2008 e 2012 pela seleção.
O meio campista foi o terceiro melhor jogador do mundo em três temporadas consecutivas, 2009, 2010 e 2011. Sendo que em 2009, ficou atrás de Messi e Cristiano Ronaldo. Em 2010, perdeu para Messi e Iniesta. E em 2011, mais uma vez, ficou atrás de Messi e CR7.
Um jogador que sabia ler o jogo como poucos, Xavi não era reconhecido pelo sua habilidade de desarmar oponentes, ou por ser um grande finalizador, por ser rápido ou forte, mas sim pelo seu posicionamento, inteligência, movimentação controle de bola e passes incríveis. O jogador sabia dar ritmo ao jogo e comandar a equipe como ninguém.
Sua criatividade e capacidade de produzir chances claras de gol para suas equipes lhe rendeu o apelido de Maestro. É curioso, que Xavi tinha um estilo e jogava na mesma posição de Guardiola, quem substituiu no início da carreira e que viria a ser seu treinador na época em que ele mais desenvolveu seu futebol e se destacou entre os melhores do mundo.
