Há muitos grandes jogadores que nunca venceram uma Bola de Ouro, e a nossa série continua trazendo novos nomes que, cada um com sua particularidade, de certa forma, fizeram o suficiente para ganhar o prêmio, como reconhecimento de seu talento, mas que por um ou outro motivo, passaram a carreira sem conquistá-lo.
A lista que separamos, leva em conta alguns jogadores que, nos últimos anos, mereceram levar o prêmio em um ano específico, ou que pela grande carreira e reconhecimento que obtiveram mesmo sem o troféu.
E agora a bola está rolando pelo mundo. Não deixe de conferir os jogos da semana e fazer as suas apostas no NetBet Sport.
Francesco Totti
Um jogador raro, que teve toda a sua carreira profissional dedicada a um único clube, seu time de coração, a Roma. Totti era um meia, um atacante, de qualidade, criativo e técnico, com facilidade de marcar gols, se tornou uma lenda romana, e é considerado o maior jogador de todos os tempo do clube.
Totti serviu a Roma com afinco e a Seleção Italiana de 1998 a 2006. Ele teve diversas oportunidades de deixar o clube da capital italiana, inclusive com grande proposta do Real Madrid, na época em que o clube contava com Ronaldo, Zidane, Beckham, Roberto Carlos e cia, o que faria qualquer jogador balançar, mas não Il Capitano, que foi firme e permaneceu no time o qual era apaixonado, abrindo mão de conquistar títulos com um dos gigantes da Europa.
O meia atacante conquistou dezenas de prêmios individuais e, por jogar na Roma, que é grande, mas não é um dos maiores clubes da Itália, conquistou alguns títulos, mas não muitos, sendo eles uma Serie A em 2000-01, duas Coppa Italia em 2006-07 e 2007-08, a Supercoppa Italiana em 2001 e 2007. Pela Seleção Italiana conquistou a Copa do Mundo de 2006.
O jogador ainda é o maior artilheiro da história da Roma, o jogador com mais jogos pela Roma e o segundo maior artilheiro da história da Serie A, entre outros recordes. O mais perto que Totti chegou da premiação de melhor jogador do mundo foi a décima posição nas premiações de 2000 e 2001.
Frank Lampard
O meia inglês fez carreira, principalmente, no Chelsea e na Seleção Inglesa. Mas, quando jovem, o jogador veio da base do West Ham para a equipe profissional, onde ficou de 1995 a 2001, quando se transferiu para os Blues. Um meio-campista moderno, que fazia o famoso box to box com facilidade, era um jogador criativo e técnico, e finalizava bem.
Além da prolifica carreira no Chelsea, Lampard também serviu a Seleção Inglesa, de 1999 a 2014, atuando em 106 partidas e fazendo 20 gols. Além dos prêmios individuais, Lampard venceu a UEFA Intertoto Cup pelo West Ham em 1999, e pelo Chelsea colecionou glórias, sendo uma Liga dos Campeões em 2011-12, uma Liga Europa em 2012-13, três Premier League (2004–05, 2005–06, 2009–10), quatro FA Cup (2006–07, 2008–09, 2009–10, 2011–12), duas Copas da Liga (2004–05, 2006–07), além de dois FA Community Shields, em 2005 e 2009.
Lampard era um meio-campista versátil, capaz de fazer todas as funções no meio do campo com excelência, tanto na marcação quanto no apoio ao ataque. O jogador tinha facilidade de encontrar espaços, e com passes precisos, encontrava companheiros em boas situações frequentemente. Tinha uma leitura de jogo fantástica, além de um chute forte e preciso.
Lampard chegou perto de ser o melhor jogador do mundo em 2005, quando ficou na segunda colocação, atrás apenas de Ronaldinho Gaúcho. Além disso, o jogador conquistou dezenas de prêmios individuais no decorrer da carreira.
Andriy Shevchenko
Lenda da Seleção Ucraniana, do Dínamo de Kiev e, principalmente, do Milan, Shevchenko foi um atacante com faro de gol apurado, rápido e que encontrava espaços facilmente, para se utilizar de seu poder de finalização e marcar gols por onde passou. Oportunista, o jogador podia fazer a função de centroavante ou de segundo atacante, mas ele parecia mais confortável quando não tinha uma posição fixa, quando saia da ponta esquerda e fazia a diagonal para dentro da área.
O atacante era perigoso, não só com a bola rolando, mas também na bola parada, e era um exímio batedor de pênaltis. Com a habilidade de finalizar bem com qualquer um dos pés, era um atacante imprevisível, que também ia bem pelo alto e era capaz de marcar gols de cabeça.
Sheva serviu a Seleção Ucraniana de 1995 a 2012, disputando 111 partidas e anotando 48 gols, o que o fez o maior artilheiro da história da seleção. Pelo Dínamo de Kiev, conquistou a Liga Ucraniana cinco vezes (1994–95, 1995–96, 1996–97, 1997–98, 1998–99), a Copa da Ucrânia três vezes (1995–96, 1997–98, 1998–99), a Supercopa da Ucrânia em 2011, entre outros títulos. Pelo Milan, venceu a Liga dos Campeões em 2002-03, a Supercopa da UEFA em 2003, a Serie A em 2003-04, a Coppa Italia em 2002-03 e a Supercoppa Italiana em 2004. Pelo Chelsea, venceu a Copa da Liga em 2006-07.
O atacante foi o terceiro melhor jogador do mundo na premiação de 2004, quinto na de 2000 e sexto na de 2005. Entre as dezenas de prêmios individuais e recordes, o jogador é considerado o maior jogador ucraniano da história, sendo o maior artilheiro da história de sua seleção, além do segundo que mais jogou pela Ucrânia.