Futebol

Os melhores laterais da história da Seleção Brasileira

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A Seleção Brasileira possui um rica história, com grandes jogadores em todas as posições, e as laterais sempre foram motivo de orgulho, com atletas de qualidade inquestionável e muito talento, que os fizeram se tornar verdadeiros ícones do futebol brasileiro e mundial. Preparamos uma lista com alguns desses jogadores, que ficaram marcados como os melhores laterais da história da Seleção Brasileira.

Carlos Alberto Torres

Um dos destaques, e capitão, da histórica Seleção Brasileira de 1970, que conquistou a Copa do Mundo jogando o fino da bola, com Pelé, Tostão, Rivellino, Gérson, Jairzinho, entre outros, o lateral direito Carlos Alberto Torres marcou, inclusive, um gol na final do mundial contra a Itália e,  também o seu nome na história como um dos melhores laterais da história da Seleção Brasileira. Por ser o líder dessa seleção que encantou o mundo, passou a ser chamado constantemente de  “Capitão do Tri”.

Cafu

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Mais um campeão mundial pela Seleção Brasileira, em 2002, Cafu foi dono absoluto da lateral direita da seleção entre os anos 1990 e 2000. Considerado um dos melhores jogadores de todos os tempos em sua posição, Cafu jogou quatro Copas do Mundo com a amarelinha, e além de ter vencido a Copa de 2002, também fez parte do grupo que venceu a Copa de 1994, foi vice em 1998 e esteve na Copa de 2006. Até hoje, é o recordista de jogos pela Seleção Brasileira, com 149 partidas disputadas. O lateral ainda é ídolo pelos clubes que jogou, principalmente Palmeiras, São Paulo, Roma e Milan.

Djalma Santos

Mais um jogador a disputar quatro Copas do Mundo (1954, 1958, 1962 e 1966), Djalma Santos foi bicampeão mundial pela Seleção Brasileira (em 1958 e 1962). O jogador foi eleito o melhor lateral da história do futebol mundial pela FIFA e em diversas eleições realizadas por mídias especializadas em futebol. Sem dúvidas, ele foi um dos melhores laterais da história da Seleção Brasileira. Além disso, Djalma é um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, clube em que foi tricampeão Brasileiro, tricampeão Paulista e campeão do Torneio Rio-São Paulo, e pelo qual disputou 498 jogos, sendo o sétimo na lista de jogadores que mais vestiram a camisa do Verdão, tendo feito parte da inesquecível Academia de Futebol.

 

Júnior

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Um lateral esquerdo extremamente técnico, que tinha facilidade para jogar com as duas pernas, tanto que jogou também como meia armador, mas fez o seu nome mesmo na lateral. Júnior ficou conhecido como “Maestro”, por sua qualidade em organizar as principais jogadas de sua equipe e ditar o ritmo de jogo. Pela Seleção Brasileira, disputou 88 partidas, com duas Copas do Mundo no currículo, sendo a primeira, uma que ficou eternizada na história do futebol mundial, a seleção de Telê Santana de 1982, conhecida por ser uma das equipes que não conseguiu o título, mas jogou um futebol exuberante, com o Maestro na lateral esquerda.

Nilton Santos

Um lateral histórico, que disputou quatro Copas do Mundo (1950, 1954, 1958 e 1962), sendo bicampeão (em 1958 e 1962), sendo ídolo do Botafogo e da Seleção Brasileira, as duas únicas equipes que defendeu em toda a sua carreira. Chegou a ser eleito como o melhor lateral esquerdo de todos os tempos pela FIFA em 2000. Como lateral, era extremamente versátil e moderno para sua época, em que os laterais eram defensores, mas suas investidas ao ataque transformariam a posição para sempre. Seu nome foi utilizado para batizar o estádio conhecido como Engenhão, em 2009, quando foi oficialmente nomeado Estádio Olímpico Nilton Santos, ao ser cedido ao Botafogo.

Roberto Carlos

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Um lateral esquerdo conhecido pela força física, lançamentos e cruzamentos precisos, além de um poderoso chute, Roberto Carlos, assim como Cafu, foi o dono da lateral da Seleção Brasileira entre os anos 1990 e 2000. Tanto que, que o lateral é o segundo jogador a mais vestir a camisa da Seleção Canarinho, com 126 partidas. Reconhecidamente um dos maiores laterais da história do futebol mundial, Roberto Carlos se tornou ídolo do Palmeiras, do Real Madrid, do Fenerbahçe e, claro, da Seleção Brasileira. Foi campeão do mundo pela seleção em 2002, além de ter sido vice em 1998 e ter disputado a Copa de 2006.

Branco

Branco disputou três Copas do Mundo (1986, 1990 e 1994), tendo se sagrado campeão mundial em 1994, quando começou como reserva de Leonardo, que após uma cotovelada foi excluído da competição, abrindo o caminho para aquele que seria um dos heróis da conquista. No jogo contra a Holanda, pelas quartas de final da competição, um dos mais difíceis daquela Copa, Branco foi o autor do famoso gol de falta em que Romário se esquivou da bola e decretou a vitória do Brasil por 3 a 2. Branco é também o quarto lateral esquerdo a jogar mais vezes pelo Brasil, atrás apenas dos laterais esquerdos citados acima, Roberto Carlos, Nilton Santos e Júnior.

Daniel Alves

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Um dos maiores vencedores da história do futebol mundial, com quase 40 títulos na carreira, Daniel Alves foi referência nos clubes em que passou e, na Seleção Brasileira. Apesar de não ter conquistado uma Copa do Mundo, o lateral direito levantou outros troféus com a Amarelinha, como as Copas da Confederação de 2009 e 2013 e as Copas América de 2007 e 2019. Dani é o terceiro jogador a mais jogar pela seleção, com 118 partidas disputadas, curiosamente atrás de outros dois laterais já citados, Cafu e Roberto Carlos, respectivamente. Dani Alves levantou troféus por onde passou e se tornou ídolo do Sevilla, do Barcelona, da Juventus e do PSG. Sem dúvidas, um dos melhores laterais da história da Seleção Brasileira.

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