Críquete

Críquete: o primo inglês do “taco”?

A história do críquete

O críquete tem origem nos campos da Inglaterra ainda na era medieval. A diferença entre o críquete e os outros esportes que surgiram naquela época é que o jogador com o taco deve defender um conjunto de estacas conhecido como “wicket”, cujo nome remete ao “wicket gate” (portão com estacas, em tradução livre) por onde passavam os rebanhos de ovelhas naquele período.

O jogo começou a crescer significativamente no século XVIII até se tornar o esporte nacional da Inglaterra. A opção de apostar no jogo era uma atração popular entre os espectadores, com uma multidão de torcedores que compareciam ao Artillery Ground, em Finsbury. Inicialmente, o jogo tinha elementos de boliche, mas, em 1760, uma transformação fez com que os jogadores arremessassem a bola, em vez de fazê-la rolar pelo chão. O Marylebone Cricket Club (MCC), formado em 1787, tornou-se rapidamente o clube mais importante do país, passando a ditar as regras do esporte.

O império britânico foi fundamental para a difusão do jogo e, no final do século XIX, o críquete estabeleceu-se em vários países, como a ex-colônias britânicas do Caribe, América do Norte, América do Sul, Oceania e Ásia, com destaque para Austrália, Nova Zelândia e Índia. A primeira partida internacional de críquete foi realizada em 1844 entre os EUA e o Canadá, enquanto o primeiro torneio internacional ocorreu em 1859, quando a Inglaterra jogou na América do Norte. O jogo vem ficando cada dia mais popular, sendo acompanhado por bilhões de pessoas no mundo inteiro.

As regras do jogo

O críquete é muito semelhante ao jogo de “taco”, praticado por muitas crianças do Brasil. Basicamente, vence o jogo a equipe que mais defender suas estacas. O campo pode ser oval ou circular, com até 150 metros de diâmetro. As principais ações do jogo acontecem no “pitch”, que é a faixa central, com 20 metros de comprimento por 3,6 metros de largura, com três pequenas estacas de madeira fincadas nas extremidades. O taco de madeira mede até 96,5 centímetros e pesa quase 1,5 quilos. A bola é feita de cortiça e revestida com couro, pesando cerca de 160 gramas com quase 7 centímetros de diâmetro.

O jogo acontece em dois tempos e as equipes têm 11 atletas que arremessam, rebatem ou interceptam. No primeiro tempo, um time tem um arremessador, um receptor e nove defensores espalhados pelo campo. A equipe adversária apresenta dois rebatedores, enquanto os outros ficam aguardando sua vez de entrar em campo. A meta é proteger as estacas e mandar a bola para longe dos defensores. No segundo tempo, os times trocam de função.

Cada arremessador tem direito a seis arremessos, chamados de “over”, para tentar derrubar as estacas do adversário e eliminar um rebatedor. Em jogos de Copa do Mundo, cada tempo de jogo dura 50 overs (300 arremessos). Mas isso só acontece se o time que estiver lançando não eliminar os dez rebatedores antes.

O placar pode passar dos 100 pontos e uma partida tradicional pode durar muitos dias, com intervalos para descanso e alimentação. Se a bola for rebatida para longe, os rebatedores trocam de posição, cruzando o pitch seguidamente até que um defensor pegue a bola e ameace as estacas. Cada cruzada vale um ponto. Caso a bola seja rebatida para fora do campo sem tocar o solo, são seis pontos. Se a bola encostar no chão antes de sair, são quatro pontos. O time que estiver rebatendo também ganha um ponto quando o arremessador jogar a bola fora do alcance do taco.

Apesar de ainda não ser um esporte muito popular no Brasil, o mercado de apostas de críquete é bastante competitivo e variado. Agora que você já conhece um pouco da história e das regras desse esporte, experimente apostar nesse mercado no NetBet Sport!

Enrico Fortunato

Tradutor e editor de conteúdo da NetBet