Éder Jofre foi o primeiro brasileiro a conquistar um cinturão mundial de boxe nas categorias peso-galo e peso-pena. Conheça um pouco da história desse lutador que é considerado um dos grandes expoentes do boxe mundial. 
A juventude em São Paulo
Éder Jofre nasceu no dia 26 de março de 1936 no bairro do Peruche, em São Paulo. Filho do argentino Kid Jofre e da brasileira Angelina Zumbano, Éder fez sucesso mundial no boxe, encerrando a carreira sem nunca sofrer um nocaute. O responsável por esse sucesso todo foi seu próprio pai, Kid Jofre, que também foi boxeador quando o esporte ainda se consolidava no país. Kid incentivou o filho a persistir na carreira e foi seu treinador.
Apesar do interesse pela arquitetura quando adolescente, Éder seguiu o caminho do pai, tornando-se pugilista amador pelo São Paulo Futebol Clube e campeão da “Forja dos Campeões” em 1953. Ele chegou a disputar as Olimpíadas de Melbourne em 1956, mas acabou perdendo na segunda luta. Foi só nos anos seguintes, após se profissionalizar, que Éder conquistaria fama mundial.
Éder Jofre brilha
Em 1960, Éder venceu o mexicano Eloy Sanchez por nocaute no sexto round e ganhou o cinturão peso-galo da antiga Associação Nacional de Boxe (NBA), hoje conhecida como Associação Mundial de Boxe. Após a vitória, Éder ganhou o apelido de “Galinho de Ouro” e conquistou o coração da torcida brasileira que ainda acompanhava pelo rádio o sucesso do lutador.
Já em 1962, Éder venceu Johnny Caldwell, do Reino Unido, por nocaute técnico e conquistou o cinturão europeu. Em seguida, derrotou o japonês Katsutoshi Aoki, também por nocaute, e conquistou o cinturão peso-galo do Conselho Mundial de Boxe. Mas, em 1965, sofreu as duas únicas derrotas responsáveis por tirar do nosso campeão o título de pugilista invicto.
Derrota no Japão, bicampeonato em casa
As duas únicas derrotas na carreira de Éder Jofre são polêmicas até hoje. Ele perdeu para o japonês Fighting Harada os títulos do Conselho Mundial de Boxe e da Associação Mundial de Boxe nos anos de 1965, em Nagoya, e na revanche de 1966, em Tóquio. Em 1973, Éder voltou aos ringues para ganhar o título mundial em uma categoria superior, a de peso-pena, quando venceu o cubano José Legra e conquistou o bicampeonato com o cinturão do Conselho Mundial de Boxe em Brasília. Foram 15 rounds desafiadores e Éder acabou vencendo por decisão dos árbitros.
Éder lutou até 1976, quando venceu o mexicano Octavio Gomez, e ainda está firme e forte no auge dos seus 82 anos. Foram 81 lutas, 75 vitórias (52 delas por nocaute), quatro empates e duas únicas (e contestadas) derrotas. Ele é o único brasileiro no Hall da Fama do boxe e foi eleito o melhor boxeador da década de 1960, ultrapassando Muhammad Ali, que aparece em segundo lugar no ranking. O Conselho Mundial de Boxe também considera nosso ídolo o maior peso-galo de todos os tempos.
O Galinho de Ouro invade as telonas
O lançamento do filme “10 segundos para vencer” do diretor José Alvarenga Jr. é uma ótima oportunidade para conhecer a história desse grande lutador. Em exibição no Brasil todo desde o dia 27 de setembro de 2018, o enfoque do filme é a história entre o Galinho de Ouro e seu pai, interpretados pelos atores Daniel de Oliveira e Osmar Prado, respectivamente.
Não deixe de curtir essa produção nacional de peso e, depois de se inspirar na história do nosso grande ídolo, experimente os mercados de aposta de boxe do NetBet Sport. Você pode apostar em diversos campeonatos e categorias, incluindo aquelas vencidas por Éder Jofre, como peso-galo e peso-pena.
Para vencer, bastam apenas alguns cliques e um golpe de sorte certeiro. Divirta-se!
