Campeão da Premier League na temporada 2015-16, o Leicester City não repetiu o sucesso nas temporadas subsequentes, e volta a atrair olhares novamente nesta temporada. O Leicester ressurge sob o comando de Brendan Rodgers, faz uma boa campanha, apresentando um futebol agradável de acompanhar, com um jogo consistente e eficiente. Confira a seguir uma análise da equipe e dê o seu palpite nos jogos dos Foxes no NetBet Sport.
A trajetória de Brendan Rodgers
O técnico já foi vice-campeão da Premier League pelo Liverpool, perdendo o título por um escorregão, literalmente. Quem não se lembra de Steven Gerrard na frente de Demba Ba, do Chelsea, que derrotou os Reds no Anfield e fez a equipe comandada por Rodgers terminar em segundo lugar, apenas 2 pontos atrás do campeão, o Manchester City.
Atualmente, antes de assumir o Leicester, o treinador fazia um bom trabalho no Celtic, da Escócia, quando alguns meses antes do fim da última temporada recebeu uma proposta dos Foxes e não perdeu a oportunidade de retornar à Premier League. Ainda assim, Rodgers deixou uma inédita tripla tríplice coroa encaminhada, que o Celtic acabou vencendo, e revoltou a torcida dos verdes, que protestaram com faixas no estádio atacando o treinador com os seguintes dizeres: “Você trocou a imortalidade pela mediocridade. Nunca um Celt. Sempre uma fraude”. Parece que eles estavam enganados, já que mais uma vez, um time comandado por ele, faz uma campanha longe de ser medíocre.
Da defesa ao ataque, o Leicester é eficiente
Consistência defensiva
O Manchester United veio forte para tirar o principal defensor do Leicester durante a última janela de transferências, e a ida de Harry Maguire ao Old Trafford preocupou os torcedores dos Foxes. Mas, para a surpresa de todos, o jovem turco Söyüncü, de apenas 23 anos, substituiu o zagueiro com muita competência. A linha defensiva formada por Evans, Söyüncü, Ricardo Pereira e Chilwell, e com Ndidi jogando como volante postado à frente da zaga, mostra segurança. Além de que, os laterais participam muito das ações defensivas e ofensivas constantemente, sendo marcadores seguros, com passes precisos e com participação em praticamente todas as jogadas de ataque.
Um meio de campo jovem e multifuncional
Formado por Ndidi, Tielemans e Maddison, três jogadores de 22 anos, o meio campo se movimenta incessantemente durante a partida. Os jogadores se utilizam não só do meio do campo, mas também abrem pelas pontas quando precisam acelerar a partida ou buscar triangulações no ataque com Vardy. Em particular, a temporada de Maddison tem sido tão boa quanto a do último ano, e é um dos destaques da competição.
Jamie Vardy, participativo e letal
O atacante teve seu futebol potencializado pela filosofia implantada por Rodgers. O jogador se posiciona para atrair a defesa adversária o mais próximo de seu gol possível, tentando assim, espaçar as linhas da equipe adversário, criando espaços para os talentosos meio campistas subirem com velocidade para o ataque. Não é à toa que desde a chegada do treinador norte irlandês, Vardy já marcou 20 gols em 22 jogos, melhor média entre os atacantes da Premier League, que já conta, nada mais, nada menos do que Aguero, Aubameyang, Salah, Mané e cia.
Uma equipe agradável de se ver
A variação tática do Leicester é notável ao decorrer das partidas, saindo de um 4-1-4-1, passando por 4-5-1 sem a bola, e que chega a se transformar em um 4-3-3 dependendo da transição ofensiva. A presença de Vardy à frente é uma das constâncias dessa equipe, para as saídas em velocidade. Ndidi é o jogador que mais intercepta passes na liga e com isso arma contra-ataques perigosos. Os laterais são incansáveis e bons tanto na defesa quanto no ataque. Tudo parece encaixado e feito com competência.
Desde o time campeão da Premier League, o Leicester não teve mais altos, somente baixos, até agora, pois é nítido que o Leicester ressurge sob o comando de Brendan Rodgers, e provavelmente, essa equipe joga melhor do que a comandada por Ranieri na temporada 2015/16. Curiosamente, a campanha é ainda melhor do que a do time campeão, mas o nível absurdo dos principais times da liga (Liverpool e Man City) faz com que os Foxes ocupem a terceira posição na tabela de classificação.
